No
dia 17 de janeiro de 2009, sábado, por volta das 21h, dois
assaltantes entraram no Pesque e Pague da família Picolo para roubar
o estabelecimento e residência da família rendendo a estudante de
13 anos, Jéssica Picolo, e sua mãe Marilize Kraemer Picolo, de 45
anos. Marilize foi assassinada no local do crime com um golpe de faca
no pescoço, enquanto sua filha foi levada pelos bandidos a um
matagal próximo, estuprada (com extrema violência, segundo a
perícia, pois, sua região vaginal estava dilacerada), estrangulada
e morta com golpes de faca (de acordo com os peritos, sete
perfurações no pescoço e costas).
No
momento do crime, Idelino Picolo, pai de Jéssica, estava ausente
pois, como de costume, foi até o ponto de ônibus buscar a filha
mais velha que trabalhava em Curitiba... foram apenas 20 minutos...
Na
manhã do domingo, 18 de janeiro de 2009, a polícia prendeu dois
suspeitos dos assassinatos: um adolescente de 17 anos, que confessou
o crime e apontou a participação de outro homem, de 36 anos que, na
época, insistiu em afirmar que não teve qualquer participação.
Segundo
a polícia, ambos frequentavam o bar do Pesque-Pague há cerca de um
mês e conheciam a rotina do proprietário. De acordo com o
depoimento do adolescente, ambos decidiram esperar que Idelino saísse
para depois invadir a residência da família e fazer o assalto.
O
homem de 36 anos – que não entendo por quê não teve sua
identidade revelada – entrou na casa portando uma faca e tentou
render Marilizia, que reagiu... recebeu uma facada no pescoço e
morreu na hora. Então, pegaram Jéssica e a obrigaram a levá-los
até o bar do Pesque-Pague, cujo caixa só tinha 60 reais – eles
esperavam encontrar cerca de 5 mil reais... em seguida, levaram a
menina até o local onde trabalhavam, a 2km do Pesque-Pague e
“terminaram o serviço”, pois, ela os conhecia.
Tanto
o adolescente quanto o homem de 36 anos foram reconhecidos por uma
testemunha que os viu no local onde trabalhavam no domingo, às 11h.
O adolescente foi encaminhado para o Serviço de Atendimento Social,
enquanto o homem, oriundo de São Paulo e já tinha passagem por
roubo, foi encaminhado ao Centro de Triagem de Piraquara.
O
corpo de Jéssica foi encontrado no dia 19 de janeiro à tarde, em um
lago em São José dos Pinhais, dentro de uma manilha de 2m de
profundidade que serve de escoadouro ao lado de uma chácara da Rua
Joana Persegona Zen, no Rio Pequeno, atrás de um condomínio onde os
dois acusados trabalhavam como pedreiros. Seu corpo estava vestido
com as roupas do avesso.
Surpreendentemente,
não foi localizado o nome deste homem “misterioso”, de modo que
não foi possível saber a quantas anda este processo – se é que
houve algum. O que sabemos é que eles “responderiam” por
“latrocínio”. Se alguém tiver alguma notícia que possa
cooperar com a história, não se reprima: comente e nos agracie com
mais informações (e espero que sejam as que esperamos ouvir...).
É
uma lástima que um crime tão bárbaro não tenha tido uma resposta
das autoridades...
Fonte:
Paraná Online
Agência
de Notícias do Estado do Paraná
Gabriela
Sou da Paz
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